sábado, 10 de janeiro de 2009

Poesia Arabe.




O Amado


Sou artista

Pintor

Desenho imagens

Nenhuma se compara a teu fulgor

Sei criar mil fantasmas, dar-lhes vida

E se vejo teu rosto, dou-lhes fogo

Serves teu vinho ao ébrio na taberna

E abates toda casa que construo

Nossa alma em ti se dissolve, água na água, vinho no vinho, sinto teu perfume

Cada gota de meu sangue te implora: 'Faz-me teu par, dá-me tua cor'

Sofre minha alma na casa de argila, entra amado

Se não hei de partir

Hei de partir


Rumi

Um comentário:

Buraquinhos quentinhos